Senhores Membros da Associação Empresarial de Manica
Senhores Convidados
Minhas senhoras e meus senhores
Antes de tudo, quero agradecer a presença de todos quantos puderam comparecer aqui
A Assembleia da AEM é chamada uma vez mais para debater e aprovar mais um corpo directivo. Trata-se da segunda Assembleia conforme havia sido planeado na eleição do primeiro corpo directivo.
A cada membro fundador e a todos os associados a esta Associação compete desempenhar o seu papel.
As listas ou a lista dos canditados a nova direcção que forem apresentadas serão votadas e eleitas conforme os estatutos, e espera-se uma postura de responsabilidade de todos e exige-se, caso as tiver, a apresentação clara e objectiva de propostas alternativas.
De todo o modo todos somos convidados a analisar as propostas e listas apresentadas com realismo e seriedade, o que nos obriga a atermo-nos ao facto de sermos uma associação recem nascida, com parcos recursos e dependente em grande medida da ajuda dos associados ao desenvolvimento e dos nossos parceiros noutras Associações, para a realização de grande parte dos projectos e programas de desenvolvimento. Esta é uma realidade insofismável e que temos que assumir com a devida frontalidade
Sem a consciência desta realidade corremos o risco de não discutir, debater nossas dúvidas e de não falar da nossa Associação. Podemos trazer importantes reflexões teóricas, dizer coisas interessantes, mas se na sua análise não tivermos em conta a realidade concreta, poderemos concluir que efectivamente não se pretende discutir o bem estar dos Empresários de Manica.
Com efeito nunca é demais lembrar os importantes ganhos alcançados nestes quase dois anos pela direcção actual, que mais tarde teremos a oportunidade de dar a palavra ao Presidente da Direcção para que nos descrimine as actividades levadas a cabo.
As críticas da parte de poucos elementos , algumas justas, deveriam ser feitas com educação e civismo, e não rodeadas de conxavos, que me têm causado muita tristeza, por virem só a apontarem faltas.
- Somos todos membros desta Associação recem criada nesta Provincia para o bem de todos nós, depois de muita luta e entraves, Associação que ate a pouco tempo nunca existiu oficialmente.
Totalmente ainda não é por culpa de algumas «ovelhas ranhosas» que em lugar de colaborarem para que assim, seja realidade, continuam sempre a contrariarem e a não quererem que os demais colegas vá reconhecendo o Bem em que vai sendo envolvido.
Sei, melhor que ninguém, que esta primeira fase tem sido também de alguns erros, mas erros todos os cometem e principalmente quando o Alvo a atingir é tão grandioso, consolidar-se e ter uma Voz capaz perante inúmeras situações que nos aflingem.
A AEM é digna desse «joio» e se algumas sementes aparecerem têm de ser desfeitas, para que o Bendito Trigo apareça.
.....Para vermos todos com alegria verdadeira e aplaudirmos do coração, deveríamos todos nos colaborar na destruição da Poluição venenosa de muitas línguas, que nos estão a envergonhar, falando como falam, tanto por cá como lá por fora.
A nossa roupa suja tem que ser limpa por todos nós e quanto a muitos que a têm sujado , já vão sendo dignos de piedade...Um dia deixarão de o fazer, envergonhados, e se afastarão.
Faço a comparação de alguns que têm abusado, com os frutos de uma arvore, que nasceu com vigor e deu bons e lindos frutos.
Rodeados de orgulho e vaidade e com as portas abertas para mostrarem as raízes de todos os defeitos, foram ultrapassando todos os limites, mas a arvore que os deu luz, ou seja a nossa AEM vai continuando sempre com o maior vigor e novos frutos vai dando...
Os anteriores que se deixaram apodrecer, sem serem úteis a ninguém, ainda continuam teimosamente pendurados na arvore, já apodrecidos e sem servirem para nada, pois com o gosto amargo que têm , não dão o seu sabor, ou seja o seu amor a ninguém.
Que a nossa grande arvore, vá dando muitos frutos, onde o brilho falso da ostentação, vaidade e desonestidade não apareça é o desejo do meu coração.
Essa realidade que mostro é a realidade que para alguns vai ser amarga, mas, quem sabe, poderá ser benéfica, pois poderão pensar, com os seus corações abertos, no futuro, nos seus filhos e netos.
Muitos que, graças a Deus, não são por mim abrangidos nessa comparação, perdoem assim falar, mas eu só sei dizer VERDADES, que nem a todos magoam, pois a carapuça não pode entrar nas cabeças dos nossos que, na actualidade, têm a grave responsabilidade de levar a AEM para o seu bendito rumo.
A modificação que nos vai trazer o desenrolar dos acontecimentos, aprovação dos nosvos estatutos, eleição da nova Direcção, tem de ser por todos acatada com respeito, sem ódios, sem represálias e sem vinganças. É com isso que todo membro que bem ama a sua profissão empresarial, tem de evitar a todo o custo, pois as crianças e os jovens de hoje, querem viver amanhã tranquilos e não é com ódios e vinganças que lhes vamos legar uma Associação Empresarial forte e digna.
A política da direcção só será verdadeira quando seja toda ela feita por homens que apenas se distinguem pelo mérito e pela disponibilidade ao serviço da AEM.
Doa a quem doer, não devemos perder tempo a defender interesses que não sejam ou não tenham reflexos para o bom nome da nossa AEM, ou incensar personalidades construídas com o barro das suas próprias vaidades.
O tempo é-nos necessário para coisas bem mais importantes.
Que credibilidade nos podem continuar a merecer dirigentes para quem o verdadeiro sentido da justiça se nos afigura ser inexistente ou então ignorado e quando existe é o da sua justiça, quase sempre subordinada a interesse de promoção pessoal ou de grupo e que, na generalidade são raras as excepções, nada tem a ver com o bem estar da AEM, pelo qual, os que foram escolhidos.
Com o termo destas “querelas”, fico sem saber contra quem os primeiros vão acirrar os seus ódios. Se acabarem as ditaduras, se terminar o racismo, se erradicarmos a pobreza, que inventarão os homens para se digladiarem? Alguma coisa será. Maldição atávica.
Chamo a atenção de que a sabedoria económica convencional se concentra apenas nos agregados económicos ou, no aspecto microeconômico, em uma teoria da firma que vê a empresa como uma “caixa preta”, controlada por um “piloto automático”, que não leva em conta o papel do empreendedor e do empreendedorismo, suas características e motivações.
A Associação Empresarial de Manica, é uma associação de foro de todas as associações da provincia, pois ela não é personalizada e sim abrangente a todos empresários.
A experiência acumulada nesses pouco mais de 2 anos, mas mantendo o entusiasmo daqueles que enfrentam, a cada dia, um desafio sem esmorecer, com o entusiasmo dos que, incansavelmente, sempre "combatem o bom combate", opondo-se intransigentemente às injustiças e aos desmandos. Voltam, enfim, com o entusiasmo de fazer ainda maior a nossa Associação Empresarial de Manica.
Ao constituirmos nossos Conselhos e nossas Diretorias, vimos a riqueza de nomes expressivos que integram nossos quadros. Feliz a entidade que, como a nossa, dispõe de tantas figuras idôneas e capazes para colaborar com sua administração. E esta é uma das razões, senão a mais forte, pela qual a Associação Empresarial de Manica, ao longo deste tempo, granjeou a admiração das instituições do Governo, o respeito dos poderes e a confiança de seus associados.
Conto com vocês, meus caros companheiros, pois nossa unidade há de nos levar ao êxito dessa missão que é de todos nós.
Chimoio, 06 de Março de 2009
Mahomed Icbal Daud
(Presidente da Assembleia da Associação Empresarial de Manica)
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