quarta-feira, 7 de abril de 2010

pioneiros no Desenvolvimento económico de Manica

Depois de considera-los  pioneiros no Desenvolvimento económico de Manica

Chissano convida empresários a aderirem a NEPAD

  • Agentes económicos dizem que o empenho demostrado espelha o apoio do governo

 

 Rodrigues Luís (Texto e Fotos)

O Presidente da República de Moçambique, Joaquim Chissano, exortou terça-feira última aos empresários da Província de Manica, para que contribuam no desenvolvimento da economia nacional através de parcerias com outros agentes económicos do continente Africano e do mundo, sugeriu que  a NEPAD fosse uma das vias a ser seguida visando impulsionar o desenvolvimento empresarial.

 

Para Chissano, a parceria abre portas para o desenvolvimento sócio económico combatendo a pobreza, segundo ele, no mundo existe mercado para todos os produtos e “Moçambique não vive isolado do outro mundo, podemos realizar muitas parcerias, NEPAD é um elo de ligação com outros Países fora da África”.

 

Reconheceu que a Província de Manica está a conhecer avanços económicos graças ao empenho dos agentes económicos porque eles “responderam o apelo ao trabalho positivo e não se confinaram em esperar apenas as facilidades. Os empresários tem que correr riscos porque não há desenvolvimento sem riscos. Muito obrigado pelo vosso empenho, cremos que ultrapassem este nível por que a nossa aposta é ver sempre Manica continuar em frente”.

 

Joaquim Chissano discursava num jantar oferecido pelos agentes económicos da Província, referiu que os êxitos alcançados revelam a perspicácia dos empresários considerando os mesmos de pioneiros de desenvolvimento do País.

 

No seu discurso, o representante dos Empresários , Mahomed Icbal Daud, na sua mensagem  referiu que não pretendiam tornar a sua visita num palco de reivindicações e lamentações, disseram que estavam preocupados com ausência de gasóleo com preços acessíveis, para os praticantes de agricultura. No campo de transportadores estes apelaram para que o governo afaste todo o tipo de concorrência desleal que segundo eles, “só prejudica a solução dos graves problemas que estes enfrentam e que tende aumentar  com o fosso cada vez mais fundo entre os transportadores licenciados e ilegais”.

 

Para os homens de negócio naquela província, os transportadores ilegais tem estado sistematicamente a infringirem a lei em nome da sobrevivência e liberdade , “esquecendo-se que a liberdade significa responsabilidade , e não devemos deixar que o necessário tome o lugar do essencial”- apelaram

 

Mais de duzentos investidores entre eles nacionais e estrangeiros, numa única voz, na altura transmitida por seu representante, Mahomed Icbal Daud, disseram estarem muito preocupados com a situação económica do país, as crises sociais, a proliferação de bolsas de pobreza e os consequentes indicadores da degradação do poder de compra como também das condições de vida de grande parte da população. As elevadas taxas de desemprego, aumento de custos  de saúde  de ensino tanto como o  ciclo dos aumentos de preços   de géneros de primeira necessidade.

 

Os empresários comprometeram-se combater  a pobreza absoluta através de trabalho, “tudo faremos para contribuir com o governo  no sentido de erradicar estas preocupações,  convidando mais colegas para virem cá  investir”. Estando a trabalhar na Província de Manica segundo os agentes económicos, mais postos de trabalho serão criados pois, o país hoje, “reúne  condições indispensáveis e principais factores de atracção do investimento nacional e estrangeiro. Ainda neste capítulo, referiram que está garantida a estabilidade política social, estabilidade macro-económica, facilidades quanto a movimentos de capitais e existência de um quadro regulador  favorável aos investimentos.  

 

Num outro desenvolvimento, como que estivessem a desmentir  Chissano que afirmara que o progresso económico deveu-se ao empenho dos empresários, aqueles agentes económicos referiram que foi graças a abertura dada a estes pelo governo, disseram que Soares Nhaca tem permitido que haja investimento, segundo eles, “assim como não há um bom prato de comida sem um bom cozinheiro por detrás deste” dai que, “o progresso da Província, também existe um homem a quem não se pode negar, um homem que por amor ao trabalho, muitas vezes abdicando-se do conforto do seu gabinete, vai ao terreno procurar saber das dificuldades da população e dos agentes económicos, ajudando-os no que for necessário”.  – congratularam

 

A Província de Manica começou a sair do anonimato quando começaram a aparecer os investidores estrangeiros, concretamente farmeiros Zimbabwenos, que no total são 88, alguns já  há dois anos vem exportando produtos agrícolas. Soares Nhaca, o governador daquele província, referiu que tem vindo a conhecer subidas em termos de exportações, por exemplo, em 2003, o volume de exportações atingiu 5.302,069 mil dólares americanos contra 4.494,001 mil dólares americanos registados em igual período do ano de 2002.

 

Para este ano, segundo Nhaca, prevê-se a exportação no valor de 10 milhões de dólares americanos, sendo os principais produtos de exportação o Bauxite, madeira, tabaco, ouro rosas e peles de crocodilo. Acrescentou ainda que o novo desafio para a Província tem sido a exportação de produtos frescos tais como rosas, manga, paprika e baby corn. (x

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